Vanguarda Modernista na Coleção Banco Central

A Coleção Banco Central possui um importante acervo de obras de arte representativas do modernismo brasileiro. Destacam-se nesse acervo trabalhos de alguns dos principais modernistas históricos – Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Candido Portinari, Cícero Dias, Vicente do Rêgo Monteiro, Ismael Nery entre outros –, que contribuíram de modo pioneiro para a renovação de nosso cenário artístico e cultural nas primeiras décadas do século passado.

Essa renovação não foi imune a embates e resistências, e pode ser situada entre dois marcos históricos: a Semana de Arte Moderna de 1922, que ocupou o Teatro Municipal de São Paulo, e o Salão de 1931, também denominado Salão Revolucionário, designação da XXXVIII Exposição Geral de Belas Artes, patrocinado pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.

Para esta exposição, foram escolhidos então, na Coleção Banco Central, dez artistas que, tendo participado de um ou de outro evento, colaboraram com seu espírito inovador para a afirmação do modernismo brasileiro.

Dos vanguardistas da Semana de 1922, comparecem Emiliano Di Cavalcanti e Vicente do Rêgo Monteiro.

Dos admitidos ao Salão de 1931, apresentam-se Tarsila do Amaral, Candido Portinari,Ismael Nery, Cícero Dias, Orlando Teruz, Alberto da Veiga Guignard, Antônio Gomide e Aldo Bonadei

A mostra Vanguarda Modernista na Coleção Banco Central presta homenagem a Di Cavalcanti, que esteve presente às duas ocasiões. Marca também duas celebrações: ao se inaugurar, completam-se 80 anos da realização do Salão de 1931, ocorrido em setembro daquele ano; e, ainda durante seu curso, festejam-se, em fevereiro de 2012, os 90 anos da Semana de 1922, ponto de partida de nossa renovação modernista.

Serviço
Vanguarda Modernista na Coleção Banco Central
Galeria de Arte do Banco Central - SBS, Quadra 3, Bloco B, 8º andar. Fone: (61) 3414-2099
Até 26 de abril, de terça a sexta, das 10h às 17h30min


Categoria: Exposições Data: 29.02.2012 Local: Brasília

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Brasília, patrimônio mundial