Baião Elétrico

O projeto de Ocupação para a Sala Cássia Eller apresenta entre os dias 23 e 31 de agosto um encontro entre o artesanal e o eletrônico, que celebra a obra do grande Luiz Gonzaga no ano de seu centenário. Sempre navegando nos mares da inquietação e da criatividade, o projeto “Baião Elétrico” traz uma programação pensada de forma a rever os limites entre música regional e música feita por computadores.


Quinta - dia 23 às 20h
DJ Tudo | Junior Ferreira

DJ Tudo
Desde 1999, o DJ Tudo, um viajante curioso que cria sons dançantes mixando e recriando músicas tradicionais do Brasil e do mundo. Nos anos 90, começou a interessar-se pela cultura popular e a peregrinar pelo Brasil. Interessou-se pela cena de música eletrônica que surgia no mundo. Apesar de distantes, sempre viu possibilidades de comunicação entre esses universos. Dessa inquietação nasceu o DJ Tudo, e em 2008 lançou o seu primeiro CD. “Garrafada” foi o resultado do envolvimento com a cultura tradicional brasileira e com a música contemporânea. Este segundo disco, por sua vez, é um trabalho de abertura de fronteiras. A principal fonte de inspiração continua sendo a relação com grupos e artistas da cultura tradicional brasileira, fruto de uma convivência de muitos anos e de uma longa série de registros feitos por ele.


Junior Ferreira
Junior Ferreira é um músico completo. Natural de Ilhéus-BA, já tocava flauta doce e teclado desde menino. Autodidata, Juninho mostrou-se um músico nato, a partir do momento em que se iniciou no mundo musical aos 12 anos de idade com um instrumento no qual nunca havia tido aulas. Juninho realizou seu primeiro show solo em 2010 no projeto C’est si bom Bem Brasil, intitulado “Sanfonado” onde explorava o repertório de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Sivuca, Astor Piazzola, Orlando Silveira, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, entre outros. Se apresentou também diversas vezes no Clube do Choro de Brasília com artistas conhecidos da cidade e com o Sai da Frente. Já em 2010, Juninho, retornou a áfrica se apresentando como Juninho Ferreira quarteto, convidado pela embaixada Brasileira na Angola realizando shows de forró e oficinas de música brasileira.



Sexta - dia 24 às 20h
DJ Raffa | Beirão

DJ Raffa
Em 1983, Raffa dançava Break nas ruas do DF, e foi assim que começou no movimento Hip Hop. No ano de 1984 já fazia pequenas montagens, para que os grupos de Break pudessem se apresentar. Em 2000 lançou o seu primeiro Cd solo, de produção instrumental. No início de 2003 lançou uma coletânea comemorativa de 20 anos de Hip Hop, com participação de vários artistas. Em 2006 coordenou o núcleo de Hip Hop do projeto social Crescer em Boa vista RO. Nos anos de 2005 e 2006 foi Professor de Noções de Áudio e Acústica, MIDI e Oficinas de gravação. Idealizador e Coordenador do Seminário de Hip Hop do DF e Entorno e dos quatro últimos Festivais de Hip Hop do Cerrado. Trabalhou com o grupo de percussão e música eletrônica Som Catado e Patubaté durante os anos de 2007 e 2008 fazendo shows por todo Brasil e no exterior nas cidades de Nova York, Madri e Lisboa.

Beirão
Ele é conhecido por combinar várias vertentes musicais para produzir novas sonoridades. Cantor, compositor, e repentista, é influenciado por artistas como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Alceu valença e Gilberto Gil. Em seu trabalho são também identificadas influências dos emboladores de coco, da literatura de cordel e do movimento tropicalista. Uma das características que se destacam no trabalho do cantor é a aproximação entre o tradicional e o moderno. Beirão vai do forró ao frevo, passando pelo maracatu, coco, xote, baião e xaxado; com letras que falam sobre globalização e tecnologia como agentes engajados na preservação da cultura nordestina. O músico acredita que a música brasileira não tem fronteiras e que essa mistura de gerações é importante para a integração das expressões culturais.



Quinta - dia 30 às 20h
DJ Oops | Chico Assis e Valdenor

Oops
Rafael Oops é membro do coletivo *Só Som Salva* e é DJ residente e produtor da tradicional festa Criolina. É Designer, músico, produtor de audio e vídeo. Estudou artes cênicas na Universidade de Brasília e se tornou diretor de teatro e ator. DJ desde 2003, Oops bagunça as pistas com um set amplo e variado, buscando os beats escondidos em cada canto do mundo, alem de apresentar composições autorais e remixes de sua autoria. Também apresenta seu trabalho em formato LIVE, manipulando os sons e criando remixes ao vivo. Faz parte do trio de DJs Criolina, juntamente com Barata e Pezão e é DJ, músico e compositor da orquestra Sistema Criolina.

Chico de Assis e Valdenor
A dupla de repentistas Chico de Assis e Valdenor abrange infindáveis temas nas mais de quarenta modalidades do Repente e faz da Literatura de Cordel um instrumento educativo por meio da produção de folhetos de cordel, oficinas de Poesia Popular e palestras. Quando acompanhados por instrumentistas com sanfona, violão, zabumba e triângulo, fazem um passeio pelos ritmos do sertão nordestino, cantando composições de autoria própria e inserindo improvisos em estilos musicais como xote, coco, baião, xaxado e arrasta-pé. Participaram do Projeto “Repente na Escola” (2004) que levou a Arte do Repente a mais de 3 mil alunos e servidores, abrangendo temas atuais, históricos e de interesse social em escolas públicas do DF.



Sexta - dia 31 às 20h
Dj Dolores | Zé do Pífano e as Jovelinas

DJ Dolores
(aka Helder Aragão) é uma figura ativa da cena musical efervescente de Recife. Antes de se dedicar apenas à música, Helder trabalhou como designer gráfico, produtor de documentário para TV até começar a compor trilhas sonoras para filmes e teatros. Em seguida adotou de vez as plataformas giratórias e sampler como um meio de expressão. Ele tem remixado faixas de Gilberto Gil, Tribalistas, Fernanda Porto e Taraf de Haïdouks, além de continuar compondo trilhas para filmes brasileiros como A Máquina e Narradores de Javé, por exemplo. DJ Dolores coleciona prêmios no Brasil e no exterior (incluindo a BBC World Music Award 2004, na categoria de “club global”). Com três discos lançados, DJ Dolores está definitivamente na vanguarda e sua música não tem limites de estilo– tem Miami bass, funk carioca, brega, ciranda, tudo isso misturado, tudo estranhamente coeso.  

Zé do Pife e as Juvelinas
Foi Zé do Pife, tocador e fabricante de pife há 50 anos, que criou as Juvelinas, agregando nove jovens mulheres que conheceu em suas andanças pela capital federal. O mestre adotou as meninas juvelinas como aprendizes e tocadoras de uma banda de pife nada tradicional. A formação da banda inclui um pífano principal tocado pelo Mestre, três pífanos auxiliares, caixa, pratos, triângulo e zabumba. Hoje, as Juvelinas acompanham o mestre em shows, oficinas e apresentações pela cidade, aprofundando e divulgando a cultura nordestina através do som do pífano e da percussão. A fomação do grupo é Zé do Pife, Kika Brandão, Naira Larrea, Maísa Amorim e Valéria Lehman - Pífanos e vozes; Luciana Bergamaschi - triângulo e voz; Andressa Ferreira , Julia Carvalho, Gutcha Ramil e Isa Flor - Percussão e vozes.

Serviço
Baião Elétrico
Sala Cássia Eller da Funarte - Setor de Divulgação Cultural, Lote II
De 23 a 31 de agosto, às 20h
Entrada: R$5,00 a meia entrada (Doe um agasalho e pague meia)
Classificação não informada






Categoria: Música Data: 20.08.2012 Local: Funarte

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